Eduarda

A Duda acredita no poder da educação para formar cidadãos e construir uma sociedade mais consciente.

Na escola, a Duda nunca teve nenhuma aula ou debate sobre o feminismo. A informação sempre chegou até ela e seus amigos através da internet. Algo que, na visão dela, é bom, porém problemático.

A Duda entende a internet como um território fértil e democrático para a disseminação de ideias, mas a coisa complica quando você precisa se aprofundar em temas mais complexos e vivos como o feminismo. E é aí que a escola deveria entrar como um agente auxiliador, a promover discussões e debates tão relevantes para a formação quanto qualquer ciência exata.

Aos 19 anos, a Duda cursa duas faculdades, História e Jornalismo, e realiza trabalho voluntário com educação infantil na Rocinha, no Rio de Janeiro. Lá, ela descobriu realidades que conseguem ser tão próximas, e ao mesmo tempo tão distantes da sua. Infelizmente, o sentimento de felicidade por ajudar o próximo se transforma em tristeza por não poder fazer ainda mais.

Em uma fase de pleno desenvolvimento pessoal, profissional e humano, a Duda enxerga como sua maior conquista até hoje o sentimento de que está no lugar certo e que ainda tem muito para caminhar.

Eduarda é uma feminista que vai longe.