Luiza

Em 2015, a Luiza vendeu seu carro e iniciou um processo longo de viagens pelo Brasil e para fora.

Primeiro, foi estudar fotografia em Nova York. Lá, aprendeu coisas que vão além das lentes e câmeras. Estar sozinha e fora do país trouxe para a Luiza uma sensação de plenitude que nunca tinha sentido. O mundo passou a se apresentar de uma nova forma para ela: Mais amigável e menos dependente de outras coisas ou pessoas.

Viajando, ela passou pelo Pará, por Juazeiro do Norte e Recife.

Para uma mulher que sempre foi tímida e que tinha acabado de passar por uma relação em que se anulou completamente, a câmera ganhou um novo significado. Virou o instrumento de conexão com as pessoas. Através da lente, ela vê melhor o outro e se deixa ser vista.

A partir dessas andanças por lugares tão diferentes, a Luiza se reconectou com seu próprio país e com o seu poder feminino. Participar desse projeto é mais uma etapa dessa caminhada.

Para ela, a potência que estamos redescobrindo, dentro e fora de todas nós, é revolucionária.

Luiza é uma feminista aberta para o mundo.