Nete

A Nete saiu do Espírito Santo para o Rio de Janeiro sozinha, em uma moto, para realizar o sonho de ser fotógrafa.

Entrou no Jornal dos Esportes em 1996 e fotografou as mais diversas modalidades esportivas. Já escalada para ir fotografar a Copa do Mundo de Futebol Masculino da França, em 1998, ela engravidou da Ellen e uma viagem muito mais empolgante que à Europa se iniciou.

Ellen nasceu no mesmo dia em que a mãe da Nete, dia 06 de agosto. Mãe com quem ela conviveu só até seus 15 anos, quando ela faleceu de câncer deixando três filhas, sendo Nete a primogênita.

Alguns anos depois do nascimento da Ellen, a Nete enfrentou a depressão. Foi um período longo e difícil, mas foi também um portal para a descoberta do que ela encara como o verdadeiro propósito de sua vida: ser uma ferramenta da ação do bem na Terra.

A máquina fotográfica ficou de lado, e a marcenaria entrou em cena como profissão e como forma de ajudar as pessoas. Segundo ela, uma profissão que acompanha reis, plebeus, e toda a história da humanidade, não pode ser algo leviano. A Nete usa a sua estrutura de marceneira, incluindo transporte e consertos, para levar um móvel ou objeto que alguém vai se desfazer até alguém que precisa daquilo. Como ela mesma diz: “eu sou a ponte.”

Nete é uma feminista que exerce com amor a sua missão no mundo.