Paula

Quando a Paula se vê diante de pessoas que enfrentam situações que ela não viveu ou não conhece, sua escolha é sempre a de não julgar. Isso porque ela sempre foi alvo de julgamentos precipitados por quebrar padrões do “ideal feminino”, seja praticando esportes, ou, agora, como empreendedora.

Ao mesmo tempo, a Paula entende que há questões que exigem um posicionamento. Em relação ao feminismo, ela se diz não muito adepta às denominações, mas reconhece que uma luta contra o machismo se faz cada vez mais necessária e urgente.

Dentro do esporte, que para ela é um hobby e uma paixão, a Paula se entristece ao ver a desvalorização das mulheres, sempre com remuneração e visibilidade inferior aos homens. Para ela, existe uma visão equivocada de que a mulher dentro do esporte busca superar o homem, quando na verdade, busca superar seus próprios limites e merece ser reconhecida por isso.

Apesar de conviver com esse tipo de desigualdade, a Paula acredita que vivemos hoje o melhor momento para ser mulher. Estamos em uma expansão que está reposicionando tudo aquilo que considerávamos “padrões do feminino”.

E nesse tempo de tantas mudanças, a Paula entende que mulher poderosa é aquela que está em paz consigo mesma e que já não enxerga outras mulheres como rivais. É aquela que acompanha o novo sem perder a sua essência.

Paula é uma feminista que estabelece os próprios padrões.