Raquel

O primeiro contato com o feminismo foi há quatro anos.

A Raquel não sabia quase nada sobre feminismo e o assunto não tinha lá muito espaço na sua vida. Até que ela se deparou com o videoclipe “Flawless”, da Beyoncé.

Nele ouviu um trecho do discurso da autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, que fala sobre como educamos meninas para serem submissas e conformadas com seu papel de inferioridade em relação aos homens. A música explodiu como uma bomba nos ouvidos da Raquel.

A partir daí ela passou a pesquisar sobre o assunto, ler textos da Chimamanda e de outras autoras, e o feminismo definitivamente fincou suas raízes na existência da Raquel.

Com as colegas de trabalho, criou o que elas chamam de “grupo da desconstrução”: mulheres, feministas, que passaram a se auxiliar e se informar mutuamente sobre tudo que envolve as questões femininas.

E essa tomada de consciência só trouxe resultados positivos. A Raquel conseguiu melhorar sua relação com a família, com as amigas e com ela mesma. O feminismo trouxe a esperança de que é possível viver numa sociedade mais justa e feliz.

Para ela, uma mulher poderosa é aquela que se aceita e se ama acima de tudo.

Raquel se tornou uma pessoa melhor quando se reconheceu feminista.