Rebeca

Às vezes as histórias se repetem: quase toda família tem um rebelde e quase todo rebelde encontra nas artes seu terreno fértil.

Aqui, a rebelde é a Rebeca. E sua arte é a dança desde que se entende por gente.

Tentando se encaixar nos desejos da família de que ela fosse médica, optou por psicologia. Ao estudar a mente humana investigou seus próprios desejos e com um tanto de incentivo de professores, percebeu que a dança precisava ganhar mais espaço na sua vida.

A segunda faculdade se tornou possível graças ao trabalho como professora de ballet. Pagar o curso com o próprio dinheiro fez com que a dança se tornasse algo ainda mais pessoal, próprio e único para ela.

E esse pertencimento alcança cada um de seus alunos.

Foi dançando que Rebeca descobriu o feminismo, os coletivos de mulheres e se aprofundou na investigação do sagrado feminino.

A sensibilidade, a intuição, a ancestralidade e o poder de gerar uma vida são alguns dos aspectos que a encantam.

Suas duas sobrinhas de apenas 1 ano chegaram para trazer ainda mais luz feminina para dentro da vida da Rebeca. E é inevitável que ela se preocupe com o mundo em que elas vão crescer. Reforça ainda mais suas convicções de que algo precisa ser feito pelas mulheres aqui e agora.

Rebeca é uma feminista grata. Ser mulher é uma paixão.